27 junho 2010

Noite de sono

Quando adormecemos
e perdemos a consciência
como que morremos
na sonolência.

Depois, em cada dormida,
gostamos de aí ficar.
Queremos -qual saída
da realidade- nos refugiar.

Toca o despertador, tramado!
como que a nos lembrar
que a vida é deste lado,
onde não se pode sonhar.

Alberto Terego

2 Comments:

Blogger FlorGrela Estampa said...

Gostei do poema, mas fiquei preocupada com o tema.
No news, no good news, é isso? Só espero não ter acertado... :-(

3:14 da tarde  
Blogger AD said...

O Alberto Terego é um night owl e sempre teve uma relação dificil com o sono.

Os últimos tempos foram realmente de angustia, devido ao acidente de viação, mas a situação tem melhorado substancialmente!

Other than that, há aqui uma temática poética antiga em que se mistura o sono, a morte, o sonho e a realidade, o tempo e a noção que temos dele (como no poema anterior), que é meramente algo de motivação artística.

10:36 da manhã  

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