26 fevereiro 2003
Excerto do PROGRAMA 23 HORAS da ANTENA 2 da RDP
Autoria: Judite Lima
Convidado: Professor Mariano Gago
Ao telefone: Engenheiro Armando Fernandes
Judite Lima: Armando Fernandes, de Lisboa. Bom dia (engano...), boa noite. Bem vindo ao 23 horas.
Armando Fernandes: Muito boa noite, muito boa noite.
Judite Lima: Diga de sua justiça...
Armando Fernandes: Pronto, é assim, eu gostaria só de começar por elogiar também o trabalho do Senhor Professor. Eu fui aluno dele, no curso de Engenharia Física Tecnológica no Técnico, e estou neste momento a fazer um doutoramento também em Física, também no mesmo Técnico, e gostaria de fazer uma primeira pergunta que é se o Senhor Professor acha que há bons motivos para alguém que está agora a fazer um doutoramento, se há bons motivos para quando acabar esse doutoramento continuar a trabalhar em Portugal. Esta é a minha primeira pergunta. E há uma segunda, que eu ainda não ouvi perguntarem ao Senhor Professor, é qual é o trabalho científico que ele está a desenvolver actualmente. Eu gostaria de saber um pouquinho mais também sobre isso.
Judite Lima: Muito obrigado, Senhor Armando Fernandes, de Lisboa. Penso que foi uma pergunta muito pertinente.
Mariano Gago: Muito boa noite. Bons motivos para continuar em Portugal? Eu acho que isso depende muito das pessoas, não é? Provavelmente se está a falar de si próprio não lhe sei responder. Acho que em muitos casos... Eu recomendo sempre que alguém que nunca tenha trabalhado fora de Portugal, em ciência, e que tenha feito, que tenha estudado, feito a licenciatura em Portugal, e que tenha feito o doutoramento. Acho que, quanto mais cedo melhor, deve aprender outras maneiras de trabalhar, noutras instituições, noutras instituições portuguesas e noutras instituições estrangeiras. E já agora também deve aprender outras maneiras de viver, não é só a vida científica, é a vida, em geral, maneiras de olhar para o mundo. Acho que a internacionalização da nossa vida e da actividade científica é muito importante. Isso não significa que não se volte. E acho que há muito bons motivos para trabalhar em ciência em Portugal. E eu acho que o principal motivo de trabalhar em ciência em Portugal é que há em Portugal muita gente que quer fazer ciência. Enquanto que em muitos outros países há muito poucas pessoas, há cada vez menos menos pessoas, menos jovens, que querem ir para profissões científicas, Portugal tem, hoje na Europa, esta situação absolutamente única, que tem muita gente, muitos jovens que acreditam na ciência, que querem aprender, que querem saber ciência, e isso é uma condição absolutamente extraordinária para o desenvolvimento do trabalho científico. Além disso, é um país em construção, e a possibilidade de trabalhar num país em construção é muito importante.
Judite Lima: Mais excitante, inclusivé, não é?
Mariano Gago: Acho que isso depende muito, obviamente, das pessoas. Há pessoas que querem que tudo já esteja feito e encaixar-se numa casinha... e estar ali...
Judite Lima: É a tal questão do John Fitzerald Kennedy...
Mariano Gago: Pronto, mas aí as pessoas são todas diferentes. E acho que Portugal tem é de oferecer oportunidades. De oferecer oportunidades, seja a portugueses seja a estrangeiros, para desenvolverem, fazerem ciência em Portugal. Tal como hoje em dia, numa Europa aberta, existem oportunidades para portugueses também trabalharem noutros países. Mas acho que há muitos bons motivos para continuar em Portugal.
Convidado: Professor Mariano Gago
Ao telefone: Engenheiro Armando Fernandes
Judite Lima: Armando Fernandes, de Lisboa. Bom dia (engano...), boa noite. Bem vindo ao 23 horas.
Armando Fernandes: Muito boa noite, muito boa noite.
Judite Lima: Diga de sua justiça...
Armando Fernandes: Pronto, é assim, eu gostaria só de começar por elogiar também o trabalho do Senhor Professor. Eu fui aluno dele, no curso de Engenharia Física Tecnológica no Técnico, e estou neste momento a fazer um doutoramento também em Física, também no mesmo Técnico, e gostaria de fazer uma primeira pergunta que é se o Senhor Professor acha que há bons motivos para alguém que está agora a fazer um doutoramento, se há bons motivos para quando acabar esse doutoramento continuar a trabalhar em Portugal. Esta é a minha primeira pergunta. E há uma segunda, que eu ainda não ouvi perguntarem ao Senhor Professor, é qual é o trabalho científico que ele está a desenvolver actualmente. Eu gostaria de saber um pouquinho mais também sobre isso.
Judite Lima: Muito obrigado, Senhor Armando Fernandes, de Lisboa. Penso que foi uma pergunta muito pertinente.
Mariano Gago: Muito boa noite. Bons motivos para continuar em Portugal? Eu acho que isso depende muito das pessoas, não é? Provavelmente se está a falar de si próprio não lhe sei responder. Acho que em muitos casos... Eu recomendo sempre que alguém que nunca tenha trabalhado fora de Portugal, em ciência, e que tenha feito, que tenha estudado, feito a licenciatura em Portugal, e que tenha feito o doutoramento. Acho que, quanto mais cedo melhor, deve aprender outras maneiras de trabalhar, noutras instituições, noutras instituições portuguesas e noutras instituições estrangeiras. E já agora também deve aprender outras maneiras de viver, não é só a vida científica, é a vida, em geral, maneiras de olhar para o mundo. Acho que a internacionalização da nossa vida e da actividade científica é muito importante. Isso não significa que não se volte. E acho que há muito bons motivos para trabalhar em ciência em Portugal. E eu acho que o principal motivo de trabalhar em ciência em Portugal é que há em Portugal muita gente que quer fazer ciência. Enquanto que em muitos outros países há muito poucas pessoas, há cada vez menos menos pessoas, menos jovens, que querem ir para profissões científicas, Portugal tem, hoje na Europa, esta situação absolutamente única, que tem muita gente, muitos jovens que acreditam na ciência, que querem aprender, que querem saber ciência, e isso é uma condição absolutamente extraordinária para o desenvolvimento do trabalho científico. Além disso, é um país em construção, e a possibilidade de trabalhar num país em construção é muito importante.
Judite Lima: Mais excitante, inclusivé, não é?
Mariano Gago: Acho que isso depende muito, obviamente, das pessoas. Há pessoas que querem que tudo já esteja feito e encaixar-se numa casinha... e estar ali...
Judite Lima: É a tal questão do John Fitzerald Kennedy...
Mariano Gago: Pronto, mas aí as pessoas são todas diferentes. E acho que Portugal tem é de oferecer oportunidades. De oferecer oportunidades, seja a portugueses seja a estrangeiros, para desenvolverem, fazerem ciência em Portugal. Tal como hoje em dia, numa Europa aberta, existem oportunidades para portugueses também trabalharem noutros países. Mas acho que há muitos bons motivos para continuar em Portugal.
Flash de um fim-de-semana de Fevereiro de 2003
Jantar MBA na sexta-feira, dia 14 de Fevereiro de 2003.
Detalhes no paparocas.
Exposição "Engenho e Obra - A Engenharia Portuguesa no Séc. XX"
Fomos com o meu sogro e mais 3 amigos do técnico (Lino, Maria e Irene)
Gostei na generalidade.
Jantar de aniversário da Olga, dia 22 de Fevereiro.
Fondue.
Sobremesas: Morgado e São Marcos.
Almoço da Família Valente Pereira:
Estalagem 'Vale Manso', perto de Castelo de Bode.
95% da Família Valente Pereira esteve presente. Vieram primos de Lisboa, Elvas, Vila Real, Porto e Aveiro.
Foram tiradas inúmeras fotografias.
Entradas várias. Buffet de Cozido. Buffet de Sobremesas.
Tudo excelente.
Detalhes no paparocas.
Exposição "Engenho e Obra - A Engenharia Portuguesa no Séc. XX"
Fomos com o meu sogro e mais 3 amigos do técnico (Lino, Maria e Irene)
Gostei na generalidade.
Jantar de aniversário da Olga, dia 22 de Fevereiro.
Fondue.
Sobremesas: Morgado e São Marcos.
Almoço da Família Valente Pereira:
Estalagem 'Vale Manso', perto de Castelo de Bode.
95% da Família Valente Pereira esteve presente. Vieram primos de Lisboa, Elvas, Vila Real, Porto e Aveiro.
Foram tiradas inúmeras fotografias.
Entradas várias. Buffet de Cozido. Buffet de Sobremesas.
Tudo excelente.
13 fevereiro 2003
FEVEREIRO 2003
Sexta, dia 7 de Fevereiro
Fomos jantar ao Restaurante Indiano da Rua do Sol ao Rato, com o pessoal do doutoramento, porque os dois alemães (Florian e André) vão regressar à Alemanha. Depois fomos a um bar em Santos, o 'Vaca Voadora'. O final da noite não acabou da melhor forma, pois demos um toque num carro ( a menos de 10 km hora!). E lá tivemos que preencher a declaração ao frio, pois já passava da 1h da manhã.
Sábado, dia 8 de Fevereiro
Fomos ao Pavilhão Atlântico, no Parque das Nações, ver o 'Lord of the Dance'. Não achei o espectáculo fantástico. Muitos tempos mortos e pouco sapateado... E o principal não tinha uma parceira à altura. Ainda por cima só se esforçaram um pouco no fim. Meu rico Ballet Gulbenkian! Mais barato e mil vezes melhor.
Fomos jantar ao Restaurante Indiano da Rua do Sol ao Rato, com o pessoal do doutoramento, porque os dois alemães (Florian e André) vão regressar à Alemanha. Depois fomos a um bar em Santos, o 'Vaca Voadora'. O final da noite não acabou da melhor forma, pois demos um toque num carro ( a menos de 10 km hora!). E lá tivemos que preencher a declaração ao frio, pois já passava da 1h da manhã.
Sábado, dia 8 de Fevereiro
Fomos ao Pavilhão Atlântico, no Parque das Nações, ver o 'Lord of the Dance'. Não achei o espectáculo fantástico. Muitos tempos mortos e pouco sapateado... E o principal não tinha uma parceira à altura. Ainda por cima só se esforçaram um pouco no fim. Meu rico Ballet Gulbenkian! Mais barato e mil vezes melhor.
Internet Resources
Dicionário de Língua Portuguesa
www.priberam.pt/dlpo/
Dicionário de Língua Inglesa Online
http://dictionary.cambridge.org
translator...
http://babelfish.altavista.com
Looking for flights...
www.travelocity.com
(Clip art) design gallery
http://dgl.microsoft.com
Instituto Geológico e Mineiro (Portugal). Imensa informação relevante...
www.igm.pt
Economic Development Futures...
http://ed-futures.blogspot.com
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05 fevereiro 2003
VIAGEM LISBOA - PARIS - LONDRES - PARIS - LISBOA 2003
Rever antigas amizades
Estar num ambiente cosmopolita
Gozar a vida
Sentir o pulsar do mundo
Foi isto que me fez partir
Arte e ciência
Saber estar e criar
sensação de viver
e não mais esquecer
Estar num ambiente cosmopolita
Gozar a vida
Sentir o pulsar do mundo
Foi isto que me fez partir
Arte e ciência
Saber estar e criar
sensação de viver
e não mais esquecer
04 fevereiro 2003
Um email para a Elenita
My news...My update to Elenita (my Greek friend, my MSc collegue at Strathclyde University and flat mate at Andrew Ure Hall)
Us
No kids. We've decided not to investigate if we can or cannot have children. 3 years have passed since we've decided to have children and nothing happen. We really don't feel the need to have children, so no problem.
Armando with his PhD and me with my MBA we spend a lot of time studying in our home office. Two computers on, the music also on (and the central heating as well, during winter. ha ha ha)
Friday or Saturday we go to the movies or something.
Plans? We would like to (re)visit Paris this Summer, and probably San Francisco as well (Armando's friend Filipe Ribeiro is doing a PhD in Berkeley). And in the future (2004, 2005) also London (???) and Greece (??? I guess we're trying to be invited over... he he he he)
Familywise
My nephew Pedro is 7,5 years old and my niece Catarina is nearly 2 years old.
My father-in-law has retired (although he is 57...). We try to keep him busy and active, but...
My parents have managed to buy the house in Sintra last year (the house belonged to my father, my uncle and my aunt). It wasn't easy! They are almost 'addicted' to Sintra: from Friday to Sunday they are always there (and sometimes from Thursday to Monday morning...)
Conceicao (the lady who worked for my family) is living in a house for old people since July 2001.
My sister is living near Madrid since September 2001. Lots of concerts. Very good cello teacher (a russian lady). Good oportunities. Spanish flat mates. Bad canteen.
This weekend she flew over to Lisbon. She misses her boyfriend Filipe. I haven't seen her, but this weekend she will come again, and this time she will stay for a week.
Friends
Sandra is living in Paris!!! She is still working at TOTALFINAELF. She is in Paris since last October.
Last April she and her French lover broke up, after 9 months living together (at 'his' place)... But she is ok. Last Christmas we'be been with her several times (she bought a flat in Lisbon as well).
We are planning to visit her in Paris this Summer.
She sometimes asks if I have any news from you. She would like to visit you. Maybe you'de like to visit her in Paris as well.
Eugenia and Carlos are a couple that we see every now and then (birthdays, Xmas or new year, etc...), and I keep in touch with her by email as well.
There is also a group that we go out with (for a movie, for a beer, for dinner, etc.) - the PhD group, meaning those that are doing PhDs or MSc with Armando. It's quite nice to go out with them, cause the group changes a lot, and there are ususally some foreigners. At present there is a brasilan girl, two germans and a french girl.
This Saturday we'll go out with Lino (portuguese) and Maria (brasilian) to see 'The Lord of the Dance'. Armando's sister and her husband are going with us as well.
MBA
The MBA is really a great experience. I like most of the subjects. MBA Subjects: Management accounting; Statistics; Marketing; Information Management; Economics; Financial Accounting; Knowledge Management; Entrepreneurship; e-business/m-business; Electronic Businesses; Strategy; Organisational Behaviour; Management Control Systems.
This trimester I have Change Management, Macroeconomics (taught by a former Prime-Minister!!!!), Intercultural Management and Information Technology.
We have a lot of group assignments!!
Work
At present I am involved in a geothermal project for Azores. I am responsible for the Mechanical section of the "Invitation to Bid". The deadline is approaching soon...
Oh, well, this reminds me I have to go back to work.
I don't travel much these days. Last year I went to Belgium for a day. Two years ago I went to Sweden and Denmark. That's all.
I was involved in a quality team (I was a 'process manager' for almost a year)
Us
No kids. We've decided not to investigate if we can or cannot have children. 3 years have passed since we've decided to have children and nothing happen. We really don't feel the need to have children, so no problem.
Armando with his PhD and me with my MBA we spend a lot of time studying in our home office. Two computers on, the music also on (and the central heating as well, during winter. ha ha ha)
Friday or Saturday we go to the movies or something.
Plans? We would like to (re)visit Paris this Summer, and probably San Francisco as well (Armando's friend Filipe Ribeiro is doing a PhD in Berkeley). And in the future (2004, 2005) also London (???) and Greece (??? I guess we're trying to be invited over... he he he he)
Familywise
My nephew Pedro is 7,5 years old and my niece Catarina is nearly 2 years old.
My father-in-law has retired (although he is 57...). We try to keep him busy and active, but...
My parents have managed to buy the house in Sintra last year (the house belonged to my father, my uncle and my aunt). It wasn't easy! They are almost 'addicted' to Sintra: from Friday to Sunday they are always there (and sometimes from Thursday to Monday morning...)
Conceicao (the lady who worked for my family) is living in a house for old people since July 2001.
My sister is living near Madrid since September 2001. Lots of concerts. Very good cello teacher (a russian lady). Good oportunities. Spanish flat mates. Bad canteen.
This weekend she flew over to Lisbon. She misses her boyfriend Filipe. I haven't seen her, but this weekend she will come again, and this time she will stay for a week.
Friends
Sandra is living in Paris!!! She is still working at TOTALFINAELF. She is in Paris since last October.
Last April she and her French lover broke up, after 9 months living together (at 'his' place)... But she is ok. Last Christmas we'be been with her several times (she bought a flat in Lisbon as well).
We are planning to visit her in Paris this Summer.
She sometimes asks if I have any news from you. She would like to visit you. Maybe you'de like to visit her in Paris as well.
Eugenia and Carlos are a couple that we see every now and then (birthdays, Xmas or new year, etc...), and I keep in touch with her by email as well.
There is also a group that we go out with (for a movie, for a beer, for dinner, etc.) - the PhD group, meaning those that are doing PhDs or MSc with Armando. It's quite nice to go out with them, cause the group changes a lot, and there are ususally some foreigners. At present there is a brasilan girl, two germans and a french girl.
This Saturday we'll go out with Lino (portuguese) and Maria (brasilian) to see 'The Lord of the Dance'. Armando's sister and her husband are going with us as well.
MBA
The MBA is really a great experience. I like most of the subjects. MBA Subjects: Management accounting; Statistics; Marketing; Information Management; Economics; Financial Accounting; Knowledge Management; Entrepreneurship; e-business/m-business; Electronic Businesses; Strategy; Organisational Behaviour; Management Control Systems.
This trimester I have Change Management, Macroeconomics (taught by a former Prime-Minister!!!!), Intercultural Management and Information Technology.
We have a lot of group assignments!!
Work
At present I am involved in a geothermal project for Azores. I am responsible for the Mechanical section of the "Invitation to Bid". The deadline is approaching soon...
Oh, well, this reminds me I have to go back to work.
I don't travel much these days. Last year I went to Belgium for a day. Two years ago I went to Sweden and Denmark. That's all.
I was involved in a quality team (I was a 'process manager' for almost a year)
PROVÉRBIOS
"Quando os ventos de mudança sopram,
umas pessoas levantam barreiras,
outras constroem moinhos de vento."
Provérbio chinês
"Aprender é como remar contra a corrente,
é só parar e anda-se para trás."
Provérbio chinês
"Somos aquilo que fazemos consistentemente.
Assim,a excelência não é um acto,
mas sim um hábito."
"Uma jornada de mil milhas começa com um simples passo."
Lao Tseu
"A wise man speaks because he has something to say.
A foolish man speaks because he has to say something"
"He who knows the artifice of diversion will be victorious."
Sun Tzu, 'The Art of War'
"Life is the art of drawing without an eraser."
umas pessoas levantam barreiras,
outras constroem moinhos de vento."
Provérbio chinês
"Aprender é como remar contra a corrente,
é só parar e anda-se para trás."
Provérbio chinês
"Somos aquilo que fazemos consistentemente.
Assim,a excelência não é um acto,
mas sim um hábito."
"Uma jornada de mil milhas começa com um simples passo."
Lao Tseu
"A wise man speaks because he has something to say.
A foolish man speaks because he has to say something"
"He who knows the artifice of diversion will be victorious."
Sun Tzu, 'The Art of War'
"Life is the art of drawing without an eraser."
SITES
http://mapas/vizzavi.pt
O site que utilizo quando preciso de saber onde fica uma morada em Lisboa. Tem várias funcionalidades úteis.
http://www.infobolsa.pt
http://pt.portaldebolsa.com
Os sites que utilizo para me manter a par da evolução da economia e dos mercados.
http://ed-futures.blogspot.com
www.de.iol.pt
www.eurobilltracker.com
Sites sobre economia e finanças
O site que utilizo quando preciso de saber onde fica uma morada em Lisboa. Tem várias funcionalidades úteis.
http://www.infobolsa.pt
http://pt.portaldebolsa.com
Os sites que utilizo para me manter a par da evolução da economia e dos mercados.
http://ed-futures.blogspot.com
www.de.iol.pt
www.eurobilltracker.com
Sites sobre economia e finanças
03 fevereiro 2003
ODE DE RICARDO REIS
Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.
Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.
Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.
Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.
Ricardo Reis, 1-7-1916
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.
Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.
Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.
Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.
Ricardo Reis, 1-7-1916
Estória solta
Havia algumas mulheres como ela. Umas mesmo muito novas
A timidez paralisava-a e afastava-a do mundo dia após dia. E irritava-se por ser sempre tendencialmente simpática quando se cruzava com alguém, fosse conhecido ou desconhecido. Não era por amizade, mas sim para que não notassem a profunda depressão e por vezes o profundo desprezo que tinha por quase todos. Tinha feito uma lista de todos os seus conhecidos, com os pontos fortes e fracos de cada um deles. A conclusão era assustadora. Devia afastar-se de todos. Nada valia. Tudo parecia irrelevante.
Tinham-se passado 10 anos: ainda não tinha decidido o método nem tinha cortado todos os fios que a ligavam aos outros. Por nada queria ser criticada ou lembrada.
A sua morte não deveria ser sentida. Ninguém se poderia sentir culpado, mesmo tivessem contribuído para o resultado final. Era isso que tornava as coisas complicadas.
Mas tinha prometido a si mesma que por pior que estivesse não se deveria vingar.
Considerou deixar de falar e reduzir os gestos ao mínimo indispensável. Viver como um pastor, mas sem ovelhas. Criar um duplo para a substituir. Um com personalidade própria que vivesse, enquanto ela não punha termo à vida.
Entretanto o telefone tocou. Era o Ricardo a cancelar a explicação porque o teste tinha sido adiado. Isso permitiu-lhe desviar os pensamentos um pouco para aquele rapaz de olhar sincero que enganava facilmente os que o rodeavam. Não falava muito e os gestos eram suaves. Tinha a certeza que o Ricardo ficava com o dinheiro da explicação sempre que faltava. E os progressos não estavam a ser famosos.
O tempo passava e ela continuava a desperdiça-lo a pensar.
O tempo só parecia bem aproveitado quando estava a dormir. Aí fartava-se de conversar e fazer coisas fantásticas. No entanto, a cruel realidade é que a vida andava mais devagar do que ela sonhava. Queria sempre o amanhã e não conseguia preencher o hoje.
Naquele dia acordou decidida a contar o número de palavras que diria, reduzindo o seu discusos ao mínimo indispensável. Só falaria se viessem ter com ela.
Limitar-se-ia a viver como um monge, como que em meditação.
O esforço de comunicar com os outros estava a tornar-se insuportável, sobretudo porque fazia questão que ninguém notasse isso. Tinha pena de não saber desenhar.
Quando sentia saudades de comunicar assumia uma atitude passiva e passeava por alguns chats e foruns da internet. Era como um vício; um voyerismo desesperante que trazia um consolo breve semelhante a uma droga. Quando decidia desligar o computador sentia-se só.
A timidez paralisava-a e afastava-a do mundo dia após dia. E irritava-se por ser sempre tendencialmente simpática quando se cruzava com alguém, fosse conhecido ou desconhecido. Não era por amizade, mas sim para que não notassem a profunda depressão e por vezes o profundo desprezo que tinha por quase todos. Tinha feito uma lista de todos os seus conhecidos, com os pontos fortes e fracos de cada um deles. A conclusão era assustadora. Devia afastar-se de todos. Nada valia. Tudo parecia irrelevante.
Tinham-se passado 10 anos: ainda não tinha decidido o método nem tinha cortado todos os fios que a ligavam aos outros. Por nada queria ser criticada ou lembrada.
A sua morte não deveria ser sentida. Ninguém se poderia sentir culpado, mesmo tivessem contribuído para o resultado final. Era isso que tornava as coisas complicadas.
Mas tinha prometido a si mesma que por pior que estivesse não se deveria vingar.
Considerou deixar de falar e reduzir os gestos ao mínimo indispensável. Viver como um pastor, mas sem ovelhas. Criar um duplo para a substituir. Um com personalidade própria que vivesse, enquanto ela não punha termo à vida.
Entretanto o telefone tocou. Era o Ricardo a cancelar a explicação porque o teste tinha sido adiado. Isso permitiu-lhe desviar os pensamentos um pouco para aquele rapaz de olhar sincero que enganava facilmente os que o rodeavam. Não falava muito e os gestos eram suaves. Tinha a certeza que o Ricardo ficava com o dinheiro da explicação sempre que faltava. E os progressos não estavam a ser famosos.
O tempo passava e ela continuava a desperdiça-lo a pensar.
O tempo só parecia bem aproveitado quando estava a dormir. Aí fartava-se de conversar e fazer coisas fantásticas. No entanto, a cruel realidade é que a vida andava mais devagar do que ela sonhava. Queria sempre o amanhã e não conseguia preencher o hoje.
Naquele dia acordou decidida a contar o número de palavras que diria, reduzindo o seu discusos ao mínimo indispensável. Só falaria se viessem ter com ela.
Limitar-se-ia a viver como um monge, como que em meditação.
O esforço de comunicar com os outros estava a tornar-se insuportável, sobretudo porque fazia questão que ninguém notasse isso. Tinha pena de não saber desenhar.
Quando sentia saudades de comunicar assumia uma atitude passiva e passeava por alguns chats e foruns da internet. Era como um vício; um voyerismo desesperante que trazia um consolo breve semelhante a uma droga. Quando decidia desligar o computador sentia-se só.
O meu primeiro blog
O chegar ate' aqui, a um blog, tem a ver comigo, com um passado de prazer tirado da escrita de notas em agendas varias, tem a ver com o ter estado numa conferencia em Dezembro onde a palavra weblogs foi mencionada. A ida 'a conferencia nao teria sido possivel sem estar inscrita no MBA, etc. Assim, estes meus blogs vao ser essencialmente uma viagem ao passado, atraves de um encadeamento vertiginante explicativo do meu ser, das minhas tomadas de decisao nas bifurcacoes da vida. Isto mesmo quando falo de futuro.
O papel da tecnologia, da engenharia, das artes e da gestao na minha vida serao explicados ou estarao implicitos em muitos dos meus blogs. Serao o backgroud que me permitira evoluir e ser o que vou sendo. A tentativa de apr(e)ender o hoje serao determinantes no daqui a pouco.
O papel da tecnologia, da engenharia, das artes e da gestao na minha vida serao explicados ou estarao implicitos em muitos dos meus blogs. Serao o backgroud que me permitira evoluir e ser o que vou sendo. A tentativa de apr(e)ender o hoje serao determinantes no daqui a pouco.
Secreto
palavrões que excitam
esterogramas que só eu vejo
acordes que entrelaçam
para onde é que estás a olhar
esterogramas que só eu vejo
acordes que entrelaçam
para onde é que estás a olhar
Janeiro 2003
Fui ao cinema duas vezes. Vi "O Pianista" do Polanski e o último James Bond "Die another day" .
Fui ver o Ballet Gulbenkian.
Fui jantar fora ao Bairro Alto, ao restaurante "O Antigo Primeiro de Maio". Comi uma açorda com espadarte frito e um toucinho do ceú. Tudo divinal (14 € por pessoa). Vimos o Louça, do Bloco de Esquerda e o antigo dirigente da FENPROF. Na última vez que tinhas estado com o Moura vimos o Miguel Portas, também do Bloco de Esquerda. E dessa vez o Moura foi falar com ele, pois já tinham trocado alguns emails.
Fui a Colares duas vezes, a casa dos meus Pais. Numa das vezes foi também a cantora Elvira Archer.
Tirando isso, o que mais me tomou tempo foi o MBA.
Fui ver o Ballet Gulbenkian.
Fui jantar fora ao Bairro Alto, ao restaurante "O Antigo Primeiro de Maio". Comi uma açorda com espadarte frito e um toucinho do ceú. Tudo divinal (14 € por pessoa). Vimos o Louça, do Bloco de Esquerda e o antigo dirigente da FENPROF. Na última vez que tinhas estado com o Moura vimos o Miguel Portas, também do Bloco de Esquerda. E dessa vez o Moura foi falar com ele, pois já tinham trocado alguns emails.
Fui a Colares duas vezes, a casa dos meus Pais. Numa das vezes foi também a cantora Elvira Archer.
Tirando isso, o que mais me tomou tempo foi o MBA.
A fascinante Macroeconomia
As aulas de Macroeconomia (do MBA da Católica) do Professor Doutor Cavaco Silva (ex-ministro das Finanças e ex-primeiro ministro de Portugal) estão a ser uma revelação. Uma turma inteira de MBAs atentos e a aprender imenso sobre PIB, curvas IS-LM, moeda, políticas orçamentais e monetárias, etc. Um espectáculo!
Este fim de semana pouco mais fiz do que estudar macro...mas valeu a pena.
Este fim de semana pouco mais fiz do que estudar macro...mas valeu a pena.
Em Fevereiro de 2003
Este sábado vou ver o the Lord of the Dance ao Pavilhão Atlântico (Lisboa). Vi há pouco tempo o documentário que deu na TV sobre o espectáculo que puseram de pé no ano passado. Gostei.
Dia 18 de Janeiro fui à Gulbenkian ver o segundo espectáculo da temporada de dança do Ballet Gulbenkian. Escusado será dizer que tenho assinatura. ADORO aquilo! Paradise Practice e Minus 7 são duas coreografias excelentes!
Tive pena de não ir ver Pina Bausch. A última vez que ela tinha estado em Lisboa fui ao Centro Cultural de Belém, mas desta vez achei que era demasiado caro... Mas agora vou pagar mais para ver o The Lord of the Dance! Incoerências...
Dia 18 de Janeiro fui à Gulbenkian ver o segundo espectáculo da temporada de dança do Ballet Gulbenkian. Escusado será dizer que tenho assinatura. ADORO aquilo! Paradise Practice e Minus 7 são duas coreografias excelentes!
Tive pena de não ir ver Pina Bausch. A última vez que ela tinha estado em Lisboa fui ao Centro Cultural de Belém, mas desta vez achei que era demasiado caro... Mas agora vou pagar mais para ver o The Lord of the Dance! Incoerências...
Passando o tempo
dou voltas ao passado
baralho as cartas novamente
e penso nele
procuro na internet
um site que me dê pistas
sobre as suas intenções
as suas múltiplas posições
mesmo sem mim será feliz?
repito o jogo
passo o tempo
e penso nele
olhos azúis
reservados
um peito alvo
umas mões fortes
um sorriso raro
uns lábios sensuais
um tremor no meu corpo
pena de ter tido
medo de o perder
pena de não mais o foder
baralho as cartas novamente
e penso nele
procuro na internet
um site que me dê pistas
sobre as suas intenções
as suas múltiplas posições
mesmo sem mim será feliz?
repito o jogo
passo o tempo
e penso nele
olhos azúis
reservados
um peito alvo
umas mões fortes
um sorriso raro
uns lábios sensuais
um tremor no meu corpo
pena de ter tido
medo de o perder
pena de não mais o foder