15 janeiro 2004

Gestão da Mudança em Portugal

Estive a reler a minha resposta de 3 páginas a uma pergunta do take-home exam de Gestão da Mudança do Professor Ilharco de 2002 (MBA, Universidade Católica Portuguesa), sobre mudança em Portugal.
Para hoje deixo-vos os 3 últimos parágrafos da minha resposta...

(...) Concluindo, precisamos de ganhar auto-confiança e focar no futuro. Para isso precisamos de apostar ‘num bom cavalo’ (ou pólo de excelência), cuja probabilidade de ganhar seja elevada. Para depois, capitalizando no sucesso, seja possível continuar a arriscar.
Portugal podia até, ambiciosamente e no meu entender, tornar-se um exportador de conhecimento científico. Não precisamos de ser muitos, mas precisamos de ser muito bons. Bons em conhecimento específico e diferenciado, bons em marketing e bons a gerir o conhecimento (o que implica igualmente ser bom a gerir tecnologias). Veja-se o bom exemplo na área da medicina, onde investigadores como Sobrinho Simões e Lobo Antunes dão cartas a nível mundial.
A escassez de recursos não pode constituir desculpa para não mudar, podendo mesmo trazer vantagens, ao exigir mais rigor e parcimónia na sua utilização. De facto, alguns teóricos consideram que as dificuldades (os constrangimentos) podem funcionar como motor da mudança. Espero sinceramente que estejam certos, para nosso bem!