12 abril 2004

Balanço da Páscoa

A Páscoa terminou e mais uma vez a sinistralidade nas estradas foi elevadíssima.
E isto não deixa de me assustar.
Quantas mais pessoas terão que morrer em desastres de viação para que se perceba que os maus condutores não podem ficar impunes? E que os maus projectistas e/ou construtores também não?
Gostava de ter tempo para processar o Estado Português pelo risco de vida em que me coloca sempre que ando na estrada, ao permitir que o crime compense.
É caro fiscalizar? Muito mais caro é tratar aqueles que sofrem acidentes de viação e ficam para sempre incapacitados.
Penso que não estou a dizer nada de novo, pois não?
E já agora, como é possível que pais responsáveis não consigam educar os seus filhos de forma a que sejam eles a querer ter o cinto de segurança apertado quando andam de automóvel? Será que não lhes passa pela cabeça que os azares acontecem e que nessa eventualidade a culpa será insuportável?
Enfim, o objectivo aqui não é ser moralista, mas fico triste quando a prática do dia-a-dia demostra que isto que aqui disse não é óbvio...