15 abril 2004

Nabunda (Parte II)

Algumas linhas em memória do Nabunda, sem rima nem poesia, porque a ocasião não o proporciona...

Nabunda, cão discreto mas distinto
Com livre acesso a todas as classes
A todos os cursos e graus de ensino
Passeando-se pelas salas do IST a seu bel-prazer
Nabunda, o cão-engenheiro e doutor
Honoris causa por certo
Nabunda, herói de banda desenhada do IST
Passeando-se e espreguiçando-se
Na relva, nos pavilhões ou nos anfiteatros
Simpático olhar, guardado na memória de muitos
Que por ali passaram e por ali penaram
Sorrindo sempre que com eles Nabunda se cruzava
E hoje se entristecem ao tomar conhecimento da perda desta mascote

E agora que o Instituto Superior Técnico está mais vazio
Imagino os seus alunos a questionarem-se...
Com quem irei tirar dúvidas sobre electromagnetismo ou Análise III,
agora que Nabunda se foi?
Com quem compartilharei a minha dor se tiver um resultado menos feliz no exames do 2º semestre? A quem farei festas e onde pousarei os meus olhos quando, triste, for a caminho da cantina?
Será que Nabunda tinha descendentes? Será que serão também cães-engenheiros como o pai? Será que se passearão pelo Técnico?
Espero sinceramente que sim.