cepticismo
Isto começou por ser um comentário ao post anterior e começou a ficar tão grande que decidi dar-lhe uma promoção.
Eu desconfio sempre destas notícias que ligam "vida" e descobertas em astrofísica. Eu sei que até há uma disciplina de Astrobiologia, mas... façam o exercício de ver as notícias de astrofísica e astronomia que aparecem nos periódicos generalistas e notem se na maior parte dos casos não se menciona a origem da vida como a motivação, mesmo que não a principal, para o respectivo estudo, isto apesar dos factos científicos poderem estar até muito remotamente relacionados com a biologia.
Eu penso que no fundo é uma tentativa -desnecessária- de justificação da "utilidade prática" da astronomia/astrofísica (bem como uma tentativa de assegurar os respectivos financiamentos).
O estudo de Marte, e a descoberta de água é dado logo como "evidência de vida". Um meteorito que continha um fóssil... foi dado como prova de vida em Marte (o que curiosamente aconteceu quando se discutia os financiamentos das missões ao planeta vermelho).
O estudo de Titã, ou dos cometas, ou da cintura de Kuiper... é tudo para descobrir a origem do sistema solar e "logo" (esta conecção não é explicada) a origem da vida. Aparece um hidrocarboneto e... ele dá logo ADN.
Não estou a negar a existência de vida extraterrestre, mas que estas conclusões me parecem bastante arrevesadas, sim parecem-me.
Parece-me também que isso está inserido numa tentativa que julgo bastante emocional de explicar algo que tem sido difícil, que é a origem da vida a partir da matéria inorgânica, ou mesmo de compostos orgânicos convenientemente postos em contacto próximo.
Noto o mesmo emocionalismo no crédito que se dá a livros que se intitulam romances (Código Da Vinci e outros que tais) mas que recebem mais crédito, de forma totalmente seguidista, que as "fontes" que supostamente pretendem abalar, que aliás acabam por nunca ser analisadas de forma cuidadosa e imparcial.
Não pretendo atacar a mentalidade ateia ou agnóstica ou decepcionada com a igreja que pode estar por detrás dalguns casos desse tal emocionalismo algo irracional (passe o pleonasmo), que aliás é extremamente comum nas pessoas que professam uma religião. É apenas uma tentativa de clarificação de atitudes.
Alberto "céptico" Terego
Eu desconfio sempre destas notícias que ligam "vida" e descobertas em astrofísica. Eu sei que até há uma disciplina de Astrobiologia, mas... façam o exercício de ver as notícias de astrofísica e astronomia que aparecem nos periódicos generalistas e notem se na maior parte dos casos não se menciona a origem da vida como a motivação, mesmo que não a principal, para o respectivo estudo, isto apesar dos factos científicos poderem estar até muito remotamente relacionados com a biologia.
Eu penso que no fundo é uma tentativa -desnecessária- de justificação da "utilidade prática" da astronomia/astrofísica (bem como uma tentativa de assegurar os respectivos financiamentos).
O estudo de Marte, e a descoberta de água é dado logo como "evidência de vida". Um meteorito que continha um fóssil... foi dado como prova de vida em Marte (o que curiosamente aconteceu quando se discutia os financiamentos das missões ao planeta vermelho).
O estudo de Titã, ou dos cometas, ou da cintura de Kuiper... é tudo para descobrir a origem do sistema solar e "logo" (esta conecção não é explicada) a origem da vida. Aparece um hidrocarboneto e... ele dá logo ADN.
Não estou a negar a existência de vida extraterrestre, mas que estas conclusões me parecem bastante arrevesadas, sim parecem-me.
Parece-me também que isso está inserido numa tentativa que julgo bastante emocional de explicar algo que tem sido difícil, que é a origem da vida a partir da matéria inorgânica, ou mesmo de compostos orgânicos convenientemente postos em contacto próximo.
Noto o mesmo emocionalismo no crédito que se dá a livros que se intitulam romances (Código Da Vinci e outros que tais) mas que recebem mais crédito, de forma totalmente seguidista, que as "fontes" que supostamente pretendem abalar, que aliás acabam por nunca ser analisadas de forma cuidadosa e imparcial.
Não pretendo atacar a mentalidade ateia ou agnóstica ou decepcionada com a igreja que pode estar por detrás dalguns casos desse tal emocionalismo algo irracional (passe o pleonasmo), que aliás é extremamente comum nas pessoas que professam uma religião. É apenas uma tentativa de clarificação de atitudes.
Alberto "céptico" Terego
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home