José Seramargo, o escritor-sombra
José Seramargo matuta enquanto relê o poema de Saramago…
O fim de uma viagem é apenas o começo de outra
É preciso ver o que não foi visto
É preciso ver outra vez o que se viu já
É preciso ver na Primavera o que se vira no Verão
É preciso ver de dia o que se viu de noite
É preciso voltar aos passos que foram dados,
Para os repetir e traçar caminhos novos
Bah! Isto também eu sei escrever. E arranca com a sua roller-ball… Cinco minutos depois tem um poema muito mais ao seu jeito.
O fim de uma miragem é apenas o tropeço de outra
É preciso comer o que ainda não está frio
É preciso querer ter o que se já pediu
É preciso ter uma prima Vera que se despediu (no Verão)
É preciso ver de dia o que de noite se não viu
É preciso voltar aos maços que não foram fumados,
Para os destruir e um novo caminho traçar
José Seramargo assina o poema, escreve a data no canto direito, pega na cigarrilha e sorri. Nunca irei ganhar um Nobel da Literatura, mas já ficava feliz se conseguisse deixar de fumar.
O fim de uma viagem é apenas o começo de outra
É preciso ver o que não foi visto
É preciso ver outra vez o que se viu já
É preciso ver na Primavera o que se vira no Verão
É preciso ver de dia o que se viu de noite
É preciso voltar aos passos que foram dados,
Para os repetir e traçar caminhos novos
Bah! Isto também eu sei escrever. E arranca com a sua roller-ball… Cinco minutos depois tem um poema muito mais ao seu jeito.
O fim de uma miragem é apenas o tropeço de outra
É preciso comer o que ainda não está frio
É preciso querer ter o que se já pediu
É preciso ter uma prima Vera que se despediu (no Verão)
É preciso ver de dia o que de noite se não viu
É preciso voltar aos maços que não foram fumados,
Para os destruir e um novo caminho traçar
José Seramargo assina o poema, escreve a data no canto direito, pega na cigarrilha e sorri. Nunca irei ganhar um Nobel da Literatura, mas já ficava feliz se conseguisse deixar de fumar.
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