Tolerante ou não?
Quando aceitamos a intolerância de alguém estamos a ser tolerantes mas corremos o risco que a intolerância dessa pessoa alastre até corroer os nossos direitos.
Deveremos então ser intolerantes com a intolerância?
A resposta é capaz de ser não, devemos é ser intolerantes para com a violação dos direitos humanos. Ora aqui deparamo-nos com uma encruzilhada, pois se há o direito à liberdade de expressão, há também o direito de não ser ofendido.
Em que é que ficamos então?
Se calhar deve haver o direito de provocar ofensa desde que tal ofensa não seja uma mentira, pois poder-se-ia cair na simples difamação. Chegámos assim ao problema de alguém apelidar de forma depreciativa outra pessoa, por exemplo chamar-lhe preto, judeu ou muçulmano, o que mesmo que não seja mentira não é aceitável.
Qual é então a solução para tudo isto?
A resposta é que não sei, e creio que ninguém sabe.
O importante se calhar é a capacidade de perdoar e o esforço pessoal para melhorar a interação com os outros. Ofensas sempre existiram e sempre existirão, os ofendidos têm é que saber perdoá-las e os ofensores têm de tentar não as repetir. Mas para que o processo resulte tem que haver diálogo fraterno, sem acrimónia e entre iguais. As generalizações em assuntos que envolvem pessoas tais como a criação de catálogos de acordo com a religião, etnia, cor da pele, nacionalidade ou simplesmente ordenado é um completo disparate e tende a gerar conflitos.
Esqueçam os catálogos, esqueçam os grupos, vejam apenas os outros como sendo seres humanos e tentem compreender a sua história antes de formarem uma opinião sobre os seus actos.
Deveremos então ser intolerantes com a intolerância?
A resposta é capaz de ser não, devemos é ser intolerantes para com a violação dos direitos humanos. Ora aqui deparamo-nos com uma encruzilhada, pois se há o direito à liberdade de expressão, há também o direito de não ser ofendido.
Em que é que ficamos então?
Se calhar deve haver o direito de provocar ofensa desde que tal ofensa não seja uma mentira, pois poder-se-ia cair na simples difamação. Chegámos assim ao problema de alguém apelidar de forma depreciativa outra pessoa, por exemplo chamar-lhe preto, judeu ou muçulmano, o que mesmo que não seja mentira não é aceitável.
Qual é então a solução para tudo isto?
A resposta é que não sei, e creio que ninguém sabe.
O importante se calhar é a capacidade de perdoar e o esforço pessoal para melhorar a interação com os outros. Ofensas sempre existiram e sempre existirão, os ofendidos têm é que saber perdoá-las e os ofensores têm de tentar não as repetir. Mas para que o processo resulte tem que haver diálogo fraterno, sem acrimónia e entre iguais. As generalizações em assuntos que envolvem pessoas tais como a criação de catálogos de acordo com a religião, etnia, cor da pele, nacionalidade ou simplesmente ordenado é um completo disparate e tende a gerar conflitos.
Esqueçam os catálogos, esqueçam os grupos, vejam apenas os outros como sendo seres humanos e tentem compreender a sua história antes de formarem uma opinião sobre os seus actos.
8 Comments:
O que é curioso e até irónico é que o Fiambrelete, tipo d´esquerda às direitas, acaba -penso que sem querer- por postar uma visão que está muito próxima daquilo que um certo pregador, que andou pela Judeia e Galileia no início dos anos 30 DC, costumava ensinar. É curioso que, no meio de tanta controvérsia religiosa (cartoons, da vincis, etc...) por vezes fica obscurecida a mensagem "original", mensagem essa que é realmente interessante e actual e ainda por cima potencialmente aceitável por todos os intervenientes na controvérsia mais recente...
Não é sem querer, acho que é por influência de um certo Frei meu amigo...
Não necessáriamente, pois há muito boa gente que pensa que há muito tempo que o clero se afastou dessa tal mensagem "original"...
Concordo plenamente com o expresso no post.
Penso ainda que às vezes nos esquecemos que é importante "tolerar aos outros aquilo que queremos que tolerem em nós" e "fazer aos outros aquilo que gostariamos que nos fizessem", numa lógica que uns diriam "cristã" e que eu apelido simplesmente de "humana".
Sem querer entrar em aspectos em que poderia estar a ser controverso (o que era contraditório com o post), a figura de Cristo é manifestamente HUMANA. Ou seja: a divinificação de Jesus (imposta pela hierarquia lá para o 3º ou 4º século e nunca afirmada pelo próprio; aliás, curiosamente, este terá sido um dos aspectos que levou Maomé a se afastar da tradição "cristã" da época) terá contribuído para retirar peso à faceta HUMANA de Jesus, tantas vezes ignorada ou reduzida a lugares comuns. E com esta faceta quero significar especificamente a sua atitude revolucionária para com a vida em geral e para com o semelhante em particular, espelhada no post do Fiambrelete, e que no fundo está de harmonia com aquilo que o ser humano comum anseia (e aqui vou ao encontro do que a Florgrela diz).
Eu por mim postava 15 cartoons daqueles! Quinje! Eu, um fascista de gema, sou intolerante com a tolerancia mas tolerante com a intolerancia!
Ai ai! Ai a tola...rância... ;-)
Os Muçulmanos andam a abusar do Mundo! É preciso fazer-lhes frente, senão vai acabar mal!
Atenciosamente
http://imperiolusitano.blogspot.com/
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