16 março 2006

Parenthetical thoughts

Por vezes acontece (com alguma frequência, aliás) que, ao escrever sobre um assunto (de maior ou menor interesse -o que alías depende da disposição do leitor (e não só, até da sua cultura -neste caso cultura geral ou específica) e da forma como o assunto foi (d)escrito), o agente comunicador acaba por se ver na necessidade de introduzir (infelizmente, por vezes de forma perfeitamente desnecessária -ou até inútil- à clarificação das idéias, e aliás frequentemente o efeito é perniciosamente o oposto, por levar a atenção do leitor a se desfocar do fio principal de argumentação, levando-o a uma sensação de desconforto, estilo "estou perdido, onde é que está o fio da meada") pensamentos intermédios na forma de parêntesis -mas nem sempre, pois pode ser por via de um ou dois "travessões" (que deviam ser longos, mas estes teclados não ajudam e daí os hífens)- que ajudam por sua vez a que a transmissão da mensagem seja feita de forma simples e clara.
Juan Hónimo