08 fevereiro 2007

Será que sabem ler?

Katia Guerreiro fadista de bela voz e médica afirmava ontem na televisão que era a favor da despenalização do aborto mas que ia votar não no referendo, porque era contra o aborto. Será que ela consegue ler a pergunta do referendo:

«Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?»

Que parte é que não conseguiu compreender?

Eu também sou contra o aborto, mas voto sim no referendo...

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ela nao deve compreender a inclusao / utilizacao do termo "interrupcao"! Citando o meu caro AJJ "... Que eu saiba, interrupção é suspender alguma coisa, para continuar depois, o que não é o caso da vida do feto."

1:19 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Dah! Mas havera alguem que seja a favor do aborto????????? Ganda confusao que vai na cabecinha da Catia Guerreiro!

1:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sim, muitas pessoas são a favor dos políticos da nossa praça, que são uns autênticos abortos, já para não falar do MMF!! (é melhor nem escrever por extenso...), que (pelo menos para já) ganhou oficiosamente o Grandes Personagens Vistalegre!!!...

1:44 da tarde  
Blogger Mother Goose said...

Perante esta afirmação... fiquei com os olhos boquiabertos e a boca arregalada!

2:50 da tarde  
Blogger Mother Goose said...

Este comentário foi removido pelo autor.

2:50 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Governo deve tomar medidas em vez de pedir ao povo a solução

Não ! - Não à legalização do aborto através da falsa bandeira (engodo) da despenalização !

A despenalização do aborto é outra forma enganadora de combater o aborto. O número de interrupções de gravidez, no mínimo, triplicará (uma vez que passa a ser legal) e o aborto clandestino continuará - porque a partir das 10 semanas continua a ser crime e porque muitas grávidas não se vão servir de uma unidade hospitalar para abortar, para não serem reconhecidas publicamente.
O governo com o referendo o que pretende é lavar um pouco as mãos e transferir para o povo a escolha de uma solução que não passa, em qualquer uma das duas opções, de efeito transitório e ineficaz.
Penso que o problema ficaria resolvido, quase a 90 %, se o governo, em vez de gastar milhões no SNS, adoptassem medidas de fundo, como estas:

1 – Eliminação da penalização em vigor (sem adopção do aborto livre) e, em substituição, introdução de medidas de dissuasão ao aborto e de incentivo à natalidade – apoio hospitalar (aconselhamentos e acompanhamento da gravidez) e incentivos financeiros. (Exemplo: 50 € - 60 € - 70€ - 80€ - 90€ - 100€ - 110€ - 120€ -130€, a receber no fim de cada um dos 9 meses de gravidez). O valor total a receber (810€) seria mais ou menos equivalente ao que o SNS prevê gastar para a execução de cada aborto. (*)

2 – Introdução de apoios a Instituições de Apoio à Grávida. Incentivos à criação de novas instituições.

3 – Introdução/incremento de políticas estruturadas de planeamento familiar e educação sexual.

4 – Aceleração do "Processo de Adopção".


(*) Se alguma mulher depois de receber estes incentivos, recorresse ao aborto clandestino, teria que devolver as importâncias entretanto recebidas (desincentivo ao aborto). [Não sei se seria conveniente estabelecer uma coima para a atitude unilateralmente tomada, quebrando o relacionamento amistoso (de confinaça e de ajuda) com a unidade de saúde].

Estou para ver se os políticos vão introduzir, a curto prazo, algumas deste tipo de medidas. É que o povo, mais do que nunca, vai estar atento à evolução desta problemática.

4:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Esclarecimento:
o facto de no meu comentário ter dito que há políticos que são uns abortos, não significa que eu ache que em geral essa seja a melhor palavra para descrever a classe política. Por outro lado, o facto de ter acrescentado um toque de humor não pretende minimizar o carácter sério deste assunto.

10:02 da tarde  

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