A morte e os media
Este fim-de-semana faleceu um ciclista. Claro que faleceram muitas outras pessoas, por doença, acidente, etc. Mas foquemos o trágico falecimento de Bruno Neves, que teve muito menos destaque que outras tragédias semelhantes que aconteceram no decurso duma prova desportiva. Porquê esse menor destaque nas televisões? Porque se trata de ciclismo e não de futebol? Talvez. Mas o factor decisivo penso que é o seguinte: não há imagens do evento. Nem da queda, nem do pobre ciclista prostrado no solo, nem do seu transporte em ambulância, nada.
Uma notícia sem imagens é uma notícia menor.
O que aliás faz com que a tragédia de Myanmar seja menos notícia do que seria se tivesse ocorrido num local onde houvesse livre circulação de jornalistas. O que faz com que este sismo que ocorreu hoje na China seja hoje mais notícia do que seria digamos há 5 anos atrás.
Não estou a criticar ninguém: nem os jornalistas, nem o público consumidor que -quais espectadores do circo romano- vibra com o sangue alheio. Não estou a criticar ninguém.
Estou apenas a constatar.
Alberto Terego
Uma notícia sem imagens é uma notícia menor.
O que aliás faz com que a tragédia de Myanmar seja menos notícia do que seria se tivesse ocorrido num local onde houvesse livre circulação de jornalistas. O que faz com que este sismo que ocorreu hoje na China seja hoje mais notícia do que seria digamos há 5 anos atrás.
Não estou a criticar ninguém: nem os jornalistas, nem o público consumidor que -quais espectadores do circo romano- vibra com o sangue alheio. Não estou a criticar ninguém.
Estou apenas a constatar.
Alberto Terego
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