23 janeiro 2007

Mais reflexões

Existem bastantes casais em que um elemento tem grande apelo pelo risco e outro grande aversão ao risco. O meu post-it é sobre o caso em que a fêmea tem grande aversão ao risco e o macho está disposto a correr riscos.
Neste caso a fêmea escolheu os genes do risco como interessantes para passar aos seus filhos uma vez que sabe não os ter, beneficiando desta forma os seus filhos. No entanto, é bastante frequente a fêmea tentar mudar o companheiro tentando induzir-lhe um comportamento mais avesso ao risco. Isto pode parecer contraditório, mas não o é de facto. Após a fêmea adquirir os genes que pretende para melhorar a sua prole o que lhe interessa é que o macho estabilize para ajudar a criar a prole. A fêmea tenta assim obter o melhor caso duas vezes, ou seja, um progenitor com genes que permitem a sua prole arriscar e melhorar as suas vidas (tal sempre controlado pelos genes de aversão ao risco da mãe) e ao mesmo tempo um pai totalmente focado em alimentar os filhos.

Ass: Quinta Anilha

PS- Estas ideias saíram dos meus neurónios não tenho nenhuma prova científica da sua veracidade

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5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Essa fêmea corre o risco de lhe saírem as contas furadas.

12:29 da tarde  
Blogger FlorGrela Estampa said...

Será que esta teoria se pode adaptar para explicar a razão pela qual muitas mulheres se sentem atraídas por homens tipo "muito-giros-mas-sacanas&engatatões", mas logo que conseguem eventualmente casar com eles querem e têm filhos fazem de tudo para que eles se tornem nuns cordeirinhos?
De facto, segundo esta teoria as mulheres escolhem os "sacanas" pois assim os seus filhos terão mais probabilidade de conseguir parceira/o quando chegar a vez deles, mas posteriormente fazem tudo para domar os sacanas para que a família se mantenha e não haja maus exemplos para os filhos.

2:16 da tarde  
Blogger FlorGrela Estampa said...

Errata:
Onde se lê
"casar com eles querem e têm filhos"
deve ler-se
"casar com eles, e têm filhos,"

2:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

é uma teoria com alguma semelhança com a darwiniana. Na parte da escolha do aventureiro (o tomador do risco), vemos parecença com o macho escolhido ser o mais forte/mais bem sucedido entre os do seu grupo. Na parte da 'estabilização', tb há pontos de contacto. É q não será só a fêmea a querer criar/alimentar a prole, tb o macho tem interesse em que os seus genes sejam perpetuados com sucesso. Há quem defenda que a monogamia generalizada entre os humanos, não é senão a forma melhor para isso suceda. Um ramo da teoria de evolução da espécie, prof Quinta Anilha ;)

2:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Leiam o livro O Mito da Monogamia" de David P. Barash e Judith Eve Lipton. Se quiserem, eu empresto. Vem la tudo isto e muito mais. Mas E curioso que quando confrontadas com isto, muitas mulheres juram a pes juntos que "nao, ai credo, alguma vez! nao E nada disso!". Interessante ler as opinioes da FlorGrela e da Susana ...

3:06 da tarde  

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