02 fevereiro 2009

Balanço do mês de Janeiro (*)

O mês de Janeiro foi um mês (cheio) de cinema.
Aqui vai a lista dos filmes que vimos, por ordem cronológica:
- Fome;
- A Valsa com Bashir;
- A Onda;
- Vicky Cristina Barcelona;
- Sete Vidas;
-Milk.
São seis filmes, todos muito bons.

Para além do cinema, também houve espaço para a música. Assistimos a uma ópera e dois concertos, a saber:
- Concerto de Ano Novo na Sé Patriarcal de Lisboa;
- Fausto, de Charles-Gounod, na Ópera de São Carlos;
- Orquestra Metropolitana de Lisboa (Haydn e Mendelson), no Palácio da Ajuda;
O Fausto é, de facto, uma obra fantástica, para além de que a coreografia era boa. [Nota: Havia muitos colonáveis na assistência, como de costume].
O Concerto da Metropolitana foi muito bom, sendo de destacar a violoncelista Sol Gabetta, que tocou de forma soberba o Concerto de Haydn para Violoncelo e Orquestra.
O concerto de Ano Novo foi bom (e estava à pinha), mas a acústica da Sé não é genial e o orgão não se ouvia muito bem. A segunda parte do concerto foi boa, com bons cantores e boa música.

No que diz respeito a exposições, fomos a quatro:
- Paula Rego e os Anos 80", no Palácio Anjos, em Algés (Colecção Manuel de Brito); - "Listen darling...the world is yours", na Fundação Ellipse;
- "Surrealismo" na Cordoaria Nacional;
- "Lá Fora", no Museu de Electricidade.
A exposição do Museu de Electricidade é a não perder. A maioria das obras são muito boas. Para além disso ficamos a conhecer artistas que 'andam lá fora a lutar (muito bem) pela vida'.
A exposição da Cordoaria também vale a pena. Muitas obras, e algumas muito boas. Registo que na exposição figuram algumas pinturas do meu tio-avô António Pedro, e que na parede colocaram uma frase da sua autoria que me fez sorrir: "Hoje não sei porquê apetece-me uma história de formigas"...
A da Fundação Elipse foi uma desilusão, à excepção da projecção de dois filmes (projectados em simultâneo, mas frente a frente, o que impossibilita vê-los em simultâneo - temos que rodar a cabeça como se estivéssemos num jogo de ténis...). Os filmes mostram a mesma pessoa (muçulmana) na Turquia e em Nova York, num paralelo interessante de analisar em termos de semelhanças e diferenças.

Em Janeiro ainda fomos a um casamento de um amigo, na Várzea de Sintra. Boa companhia, boa música (uma banda ao vivo , com três músicos a tocar boa música cantada em inglês e em brasileiro - música actual e outra nem tanto -, com muita qualidade [A melhor, para mim, foi a que cantaram do Gabriel, o Pensador, intitulada 2345 meia 78]. A voz do cantor era particularmente boa!), bons doces e uma divertida aula de dança (que envolveu balões!). A particularidade deste casamento consiste em ser a primeira vez que assisto a um segundo casamento de um amigo ao qual também fui ai primeiro casamento...

Em Janeiro não fomos a nenhum Espectáculo de Dança Contemporânea, mas em Fevereiro vingamo-nos. Para já há a registar que no próximo fim de semana (5-6 de Fevereiro) há 1 espectáculo no CCB (AMJAD), e que a 19 de Fevereiro temos Rui Horta na Culturgest.


FlorGrela Estampa

(*) Inclui o dia 1 de Fevereiro.

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