Farm azia
Fui à farmácia hoje aviar uns medicamentos. No caso dum deles, o mais caro, só haviam caixas "grandes", de 56 comprimidos, custando mais de 3o euros (para o utente). O farmacêutico ligou para o armazém, para saber quando vinham as caixas "pequenas" de 28 comprimidos (metade do preço), sendo que o informaram que essas caixas estão "esgotadas". E aí o farmacêutico recordou-se que "é verdade, a caixa pequena está esgotada desde Janeiro". Então, resignado, aceitei a embalagem grande, que daqui a uns tempos vai para a minha pequena "farmácia particular dos medicamentos ainda dentro do prazo", que não é assim tão pequena quanto isso.
A diferença entre a caixa pequena e a caixa grande suponho que seja a seguinte: os dizeres na caixa grande são um pouco maiores e o seu volume alberga 4 tirinhas de 14 comprimidos cada, ao passo que na caixa pequena cabem só 2 tiras.
Que raio, produzam caixas pequenas!!!
Nos EUA os médicos prescrevem o medicamento, a dose diária e o nº de comprimidos. Vai-se à farmácia, entrega-se a receita e daí a 5 minutos recebe-se um frasquinho com a prescrição. Nem mais nem menos. O tratamento é aquele, toma-se até ao fim, não há dúvidas nem desperdícios.
O irónico é que a dona da farmácia, a farmacêutica-mor, olhou de relance para a receita e ficou revoltadíssima: é que ela notou que o médico se tinha esquecido de escrever a data. "O sr. já está atendido e não tem culpa nenhuma, mas não lhe deveríamos aviar a receita, pois ao pôr a data pode ser considerado rasura e o Estado pode recusar o pagamento da comparticipação". Ao que continuou: "é mais uma brincadeira do Ministro".
E eu cá para comigo "o quê?? Sou realmente um felizardo por lhe ter acabado de pagar mais de 40 euros de medicamentos. E ao que é o ministro aqui chamado??!". Entretanto, o farmacêutico-empregado ficou com os meus contactos, caso houvesse algum problema...
Alberto Terego
PS- o medicamento em causa é para o estômago e uma das indicações é mesmo para o tratamento da azia. Consequentemente, o trocadilho do título não é forçado.
A diferença entre a caixa pequena e a caixa grande suponho que seja a seguinte: os dizeres na caixa grande são um pouco maiores e o seu volume alberga 4 tirinhas de 14 comprimidos cada, ao passo que na caixa pequena cabem só 2 tiras.
Que raio, produzam caixas pequenas!!!
Nos EUA os médicos prescrevem o medicamento, a dose diária e o nº de comprimidos. Vai-se à farmácia, entrega-se a receita e daí a 5 minutos recebe-se um frasquinho com a prescrição. Nem mais nem menos. O tratamento é aquele, toma-se até ao fim, não há dúvidas nem desperdícios.
O irónico é que a dona da farmácia, a farmacêutica-mor, olhou de relance para a receita e ficou revoltadíssima: é que ela notou que o médico se tinha esquecido de escrever a data. "O sr. já está atendido e não tem culpa nenhuma, mas não lhe deveríamos aviar a receita, pois ao pôr a data pode ser considerado rasura e o Estado pode recusar o pagamento da comparticipação". Ao que continuou: "é mais uma brincadeira do Ministro".
E eu cá para comigo "o quê?? Sou realmente um felizardo por lhe ter acabado de pagar mais de 40 euros de medicamentos. E ao que é o ministro aqui chamado??!". Entretanto, o farmacêutico-empregado ficou com os meus contactos, caso houvesse algum problema...
Alberto Terego
PS- o medicamento em causa é para o estômago e uma das indicações é mesmo para o tratamento da azia. Consequentemente, o trocadilho do título não é forçado.
Etiquetas: Economia, Histórias Pessoais, Opinião, Trocadilhos
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